Na última semana lia um artigo muito interessante de uma colunista publicado no Estadão há alguns meses atrás. Em suma, o referido artigo, falava sobre a mudança de expectativa de vida nas últimas três gerações, comparando os padrões de realização pessoal adotado por estas. Dizia que nossos avós criaram nossos pais para ter uma família sólida, com casas boas e filhos bem criados de casamentos estruturados. Que nossos pais sofreram então numa geração de divórcios e buscando consolo no trabalho, criaram uma geração de filhos(nós) com uma carreira focada, bem planejada e com ótima formação. Assim vivemos em um dilema onde, possivelmente, um diploma na mão e um bom emprego não nós dá a sensação de missão cumprida.
Vemos muitas publicações contando a história de pessoas que largaram tudo para viajar, para fazer algum esporte, ter uma vida ao limite ou até para ter pequenos negócios bem sucedidos em um paraíso distante, sem uma rentabilidade tão alta. Há muitos olhares críticos sobre isto, alguns se questionam até quando vão aguentar sem conforto ou sem ganhar bem. O ponto que fundamenta a decisão talvez seja outro; e Ruth Manus diz: o que esta geração “não podia mais aguentar era a infelicidade”.
Muitos acostumados com seu padrão de vida, com suas famílias bem estruturadas, com suas mansões e carros importados talvez não consigam imaginar como é viver um dia-a-dia de backpacker(mochileiro), dividindo cozinhas, quartos e banheiros com outras pessoas desconhecidas em troca de conhecimentos, experiências e viajando muito. Mas o que é o certo afinal?
Não há um certo ou errado na forma como se decide construir a sua vida. Não há regras para o que você deseja fazer, ter, parecer ou experienciar. Por estarmos acostumados com uma forma de vida de acordo com nossa cultura, nossa região, por vezes nosso estado, ou nosso país fizemos julgamentos precipitados. O acesso a informação hoje é amplamente difundido. Assim somos bombardeados diariamente com ideias de como devemos nos vestir, nos portar, nos relacionar com as pessoas, trabalhar, o que estudar, etc.. Acabamos deixando que estas opiniões prontas em formulas perfeitas, nos digam o que ser e esquecemos que nascemos com a possibilidade de escolher e decidir o que realmente é melhor para nós mesmos.
Pode para alguns parecer difícil quebrar o grande sonho dos pais, ou por de lado alguns cinco, sete ou dez anos de faculdade, ou mesmo deixar a economia familiar e realizar o que faz o coração pulsar. Algumas escolhas carecem de emoção, de envolvimento e de nos colocarmos em primeiro plano. Repetir os padrões sociais, o que está dito pela mídia ou o que convém na nossa cultura, algumas vezes nos torna vagos. Vagos em nossas carreiras, em nossos relacionamentos e em nossas vidas. Apenas fazemos, não fazemos com vigor, com amor, com o que nos toca de verdade. Tornamos a nossa vida uma passagem sem sentido, não só para os outros, mas para nós mesmos. Para alguns falta ser mais eu, amar o que se é e aquele sentimento visceral de que o que eu estou fazendo é exatamente o que eu deveria, pois não é apenas um papel, nem tampouco só o que esperam de mim. Sua vida e escolhas podem mudar com o tempo, mas você já pensou sobre o que te faz sentido nos dias atuais, já experimentou o que sabe fazer de melhor? Qual é o verdadeiro ser que a sua vida tem assumido?
Vemos muitas publicações contando a história de pessoas que largaram tudo para viajar, para fazer algum esporte, ter uma vida ao limite ou até para ter pequenos negócios bem sucedidos em um paraíso distante, sem uma rentabilidade tão alta. Há muitos olhares críticos sobre isto, alguns se questionam até quando vão aguentar sem conforto ou sem ganhar bem. O ponto que fundamenta a decisão talvez seja outro; e Ruth Manus diz: o que esta geração “não podia mais aguentar era a infelicidade”.
Muitos acostumados com seu padrão de vida, com suas famílias bem estruturadas, com suas mansões e carros importados talvez não consigam imaginar como é viver um dia-a-dia de backpacker(mochileiro), dividindo cozinhas, quartos e banheiros com outras pessoas desconhecidas em troca de conhecimentos, experiências e viajando muito. Mas o que é o certo afinal?
Não há um certo ou errado na forma como se decide construir a sua vida. Não há regras para o que você deseja fazer, ter, parecer ou experienciar. Por estarmos acostumados com uma forma de vida de acordo com nossa cultura, nossa região, por vezes nosso estado, ou nosso país fizemos julgamentos precipitados. O acesso a informação hoje é amplamente difundido. Assim somos bombardeados diariamente com ideias de como devemos nos vestir, nos portar, nos relacionar com as pessoas, trabalhar, o que estudar, etc.. Acabamos deixando que estas opiniões prontas em formulas perfeitas, nos digam o que ser e esquecemos que nascemos com a possibilidade de escolher e decidir o que realmente é melhor para nós mesmos.
Pode para alguns parecer difícil quebrar o grande sonho dos pais, ou por de lado alguns cinco, sete ou dez anos de faculdade, ou mesmo deixar a economia familiar e realizar o que faz o coração pulsar. Algumas escolhas carecem de emoção, de envolvimento e de nos colocarmos em primeiro plano. Repetir os padrões sociais, o que está dito pela mídia ou o que convém na nossa cultura, algumas vezes nos torna vagos. Vagos em nossas carreiras, em nossos relacionamentos e em nossas vidas. Apenas fazemos, não fazemos com vigor, com amor, com o que nos toca de verdade. Tornamos a nossa vida uma passagem sem sentido, não só para os outros, mas para nós mesmos. Para alguns falta ser mais eu, amar o que se é e aquele sentimento visceral de que o que eu estou fazendo é exatamente o que eu deveria, pois não é apenas um papel, nem tampouco só o que esperam de mim. Sua vida e escolhas podem mudar com o tempo, mas você já pensou sobre o que te faz sentido nos dias atuais, já experimentou o que sabe fazer de melhor? Qual é o verdadeiro ser que a sua vida tem assumido?